A resposta é simples: A que a gestante se sentir mais confortável.

Mas, também é bom lembrar e deixar claro para ela, que existem algumas posições, como as verticais, que favorecem uma melhor progressão do parto e encaixe do bebê na pelve materna.

De maneira geral e desde que não tenha patologias associadas, cada mulher formará um bebê compatível com o tamanho da sua pelve, ou seja, o bebê que dá conta de passar por ela.

O tamanho da pelve independe do tamanho da mulher: existem mulheres grandes com pelve estreita e mulheres pequenas com pelve mais larga e isso não interfere de forma direta no parto.

Além do que, cada mulher tem sua zona de conforto e cada uma vai sentir as contrações e o trabalho de parto em si, de uma forma. Isso é individual.

Esse é, inclusive, um assunto muito importante a ser abordado nas consultas de pré-natal.

O que a gestante deve fazer, é conversar sobre o assunto com a sua obstetra, ver as opções que ela tem(pois isso pode mudar, de acordo com o estado clínico e outros fatores do desenvolvimento da gravidez) e assim escolher com antecedência como será o parto.

Dessa forma será muito mais tranquilo e ela vai estar muito mais preparada para o momento.

Muita gente não sabe, mas é garantido por lei que os hospitais, maternidades e assemelhados permitam a presença de um acompanhante indicado pela gestante para acompanhá-la durante o trabalho de parto, parto e pós-parto.

Isso vale para todos os hospitais brasileiros, seja ele particular ou público.

Fica a critério exclusivo da parturiente (mulher grávida) a escolha de seu acompanhante.

Sempre recomendo é que a paciente se informe sobre como funciona os procedimentos e as permissões de acompanhamento do local que escolheu para o nascimento do seu filho.

Tirar essas dúvidas antes do nascimento é essencial para evitar “surpresas” em cima da hora.

Embora seja um direito garantido por lei, sempre é bom saber sobre a rotina do local do parto e o que eles permitem ou não.

(Lei do acompanhante nº 11.108 de 2005)